Nem sempre fui feliz. Aliás na minha adolescência, algures entre o descontrolo de hormonas, as crises existenciais e a minha suposta solidão e o ser diferente, acho que era uma rapariga algo depressiva. Posso dizer que o meu caminho de mudança começou em 2004. Nas férias de Verão entre o 11º e 12º fiz um retiro que me marcou profundamente e que me fez um pouco (ou muito, quem poderá dizer?) do que sou hoje. Nesse retiro aprendi algo: Deus ama-me! E com isso veio uma coisa fundamental: aprendia a aceitar-me! Percebi que só tinha que ser o que eu era ou o que queria ser. Não o que os outros queriam que eu fosse, nem a "caixa" onde me tinham posto. Quando voltei para as aulas, a minha atitude tinha mudado um pouco. E foi aí que surgiu a minha trança, a mesma que tanta gente hoje em dia acha piada. O meu grito de revolta... Foi também nesse ano que surgiu o meu primeiro namorado...
Ainda assim, o fim do secundário foi uma benção. 2005, e algures entre a entrada para a faculdade, longe de todos os meus colegas, de todos os "carimbos" que me tinham posto, e o início de aulas que percebi uma coisa: queria ser feliz! E como não conhecia ninguém na faculdade, percebi outra coisa: agora eu podia ser quem eu quisesse! Foi algo libertador!
Entrei na faculdade com uma atitude completamente diferente. Queria conhecer gente, divertir-me, queria rir, rir muito! E foi assim durante bastantes meses... Mas ser feliz é um caminho, não só uma escolha, e eu tive ainda de cair.
Apaixonei-me outra vez e sofri bastante, uma e outra vez. Levantava-me e voltava a cair. Tenho aqui bastantes posts a documentar esta fase. Esta parte do caminho não foi fácil, e confesso, ainda durou alguns anos... Mas a decisão estava tomada. Eu queria ser feliz! Mesmo que às vezes me apetecesse afundar-me em auto-comiseração ou tentasse chamar a atenção com a minha dor. Nesta altura comecei a usar uma máscara. Sorria mesmo que muitas vezes não me apetecesse sorri. A menina dos olhos tristes, pensava eu. Já não eram as depressões/crises existenciais da minha adolescência, mas era uma tristeza que estava ali, escondida por trás do meu olhar.
Mas juro, ia usar tantas vezes essa máscara que se ia tornar eu! O sorriso aos poucos deixou de ser forçado e passou a ser espontâneo.
Foi ainda precisa mais uma mudança para ajudar a consolidar esta evolução. A licenciatura acabou e comecei o mestrado. Novas pessoas outra vez. Outra oportunidade! Desta vez já não foi preciso um corte completo com o passado, mas permitiu-me afastar-me daquele drama, daquele amor. E foi mais um passo...
Claro que ainda voltei a chorar baba e ranho, no semestre em Évora, aquele que eu costumo pensar como o "melhor e o pior da minha vida (académica)". Mas já não chorava por ser infeliz, chorava porque há coisas que têm que ser feitas, mas que magoam como tudo...
Hoje sou feliz. Afirmo-o com toda a certeza: EU SOU FELIZ! Mesmo quando vêm as vicissitudes da vida digo-o tantas vezes quantas sejam precisas para me convencer! Claro que tenho momentos mais tristes como toda a gente, claro que choro e bato com a cabeça. Mas esses momentos não são a imagem geral, são exactamente, momentos! Vejo a minha vida pintada de todas as cores, vejo borboletas, passarinhos, o que quiserem. Sou feliz... Por isso como dizia o Raul Solnado: "Façam o favor de serem felizes!"
Ainda assim, o fim do secundário foi uma benção. 2005, e algures entre a entrada para a faculdade, longe de todos os meus colegas, de todos os "carimbos" que me tinham posto, e o início de aulas que percebi uma coisa: queria ser feliz! E como não conhecia ninguém na faculdade, percebi outra coisa: agora eu podia ser quem eu quisesse! Foi algo libertador!
Entrei na faculdade com uma atitude completamente diferente. Queria conhecer gente, divertir-me, queria rir, rir muito! E foi assim durante bastantes meses... Mas ser feliz é um caminho, não só uma escolha, e eu tive ainda de cair.
Apaixonei-me outra vez e sofri bastante, uma e outra vez. Levantava-me e voltava a cair. Tenho aqui bastantes posts a documentar esta fase. Esta parte do caminho não foi fácil, e confesso, ainda durou alguns anos... Mas a decisão estava tomada. Eu queria ser feliz! Mesmo que às vezes me apetecesse afundar-me em auto-comiseração ou tentasse chamar a atenção com a minha dor. Nesta altura comecei a usar uma máscara. Sorria mesmo que muitas vezes não me apetecesse sorri. A menina dos olhos tristes, pensava eu. Já não eram as depressões/crises existenciais da minha adolescência, mas era uma tristeza que estava ali, escondida por trás do meu olhar.
Mas juro, ia usar tantas vezes essa máscara que se ia tornar eu! O sorriso aos poucos deixou de ser forçado e passou a ser espontâneo.
Foi ainda precisa mais uma mudança para ajudar a consolidar esta evolução. A licenciatura acabou e comecei o mestrado. Novas pessoas outra vez. Outra oportunidade! Desta vez já não foi preciso um corte completo com o passado, mas permitiu-me afastar-me daquele drama, daquele amor. E foi mais um passo...
Claro que ainda voltei a chorar baba e ranho, no semestre em Évora, aquele que eu costumo pensar como o "melhor e o pior da minha vida (académica)". Mas já não chorava por ser infeliz, chorava porque há coisas que têm que ser feitas, mas que magoam como tudo...
Hoje sou feliz. Afirmo-o com toda a certeza: EU SOU FELIZ! Mesmo quando vêm as vicissitudes da vida digo-o tantas vezes quantas sejam precisas para me convencer! Claro que tenho momentos mais tristes como toda a gente, claro que choro e bato com a cabeça. Mas esses momentos não são a imagem geral, são exactamente, momentos! Vejo a minha vida pintada de todas as cores, vejo borboletas, passarinhos, o que quiserem. Sou feliz... Por isso como dizia o Raul Solnado: "Façam o favor de serem felizes!"
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