Thursday, November 22, 2007

A necessidade de chorar


Quem é que nunca sentiu o mundo desmoranar-se à sua volta, algo a partir-se dentro de si, frustração, dor ou outro qualquer sentimento que nos levasse a chorar?

Há várias formas de chorar, que variam conforme as pessoas e as situações... Há lágrimas que simplesmente correm pela cara ou o choro complusivo acompanhado de soluços, o que se chora em silêncio na privacidade do nosso quarto ou aquele que rebenta quando já não aguentamos mais...

É nos muito díficil lidar com as lágrimas, o sofrimento dos outro atordoa-nos, deixa nos constragidos e com um grande sentimento de impotência.

Por outro lado também nos é difícil chorar em público, atrair as atenções, tendo toda a gente à nossa volta enquanto tentamos um não muito convivente "não é nada, já passa!". Coloca-nos na posição de vítimas, de coitadinhos, e quanto mais são as tentativas de nos animar, parece que mais infelizes somos, e as lágrimas e soluços redobram...

Seja como for, chorar é importante! Liberta tudo o que temos dentro de nós e se vai acumulando como uma corda que nos asfixia... Choramos, deixamos sair a dor e depois estamos vazios, preparados para ver o mundo sobre uma nova perspectiva mais optimista... Como a alvorada radiosa depois da tempestade....

1 comment:

Anonymous said...

CO choro é mudo. Não se deixa ouvir... fica escondido entres as quatro paredes do espaço que decidiste que era o teu canto neste Mundo real, de onde não podes fugir! O choro é a lágrima que caí, mas não por fora! Escorre lá por dentro... percorre o teu corpo desde o coração, despedaçado, até ao armazém dos sentimentos, onde espera poder encontrar a energia necessária para te fazer parar... para te fazer ficar suspensa no Mundo... a pairar por cima de toda aquela gente que passa por ti e que apenas vê a máscara que decidiste usar naquele dia! As pessoas não merecem este nome... são meros fantasmas sem reacção nem expressão, que não te podem ajudar! O problema está na lágrima que atingiu o teu sentimento!

Pede um lenço e limpa-a... já choraste que chegue!