Wednesday, November 29, 2006

O vendaval e a brisa


Às vezes tudo começa de repente, inesperado, um vendaval que dá a volta à nossa vida, que nos atira para um redemoinho de emoções sem um prévio aviso... Cada momento e vivido ao máximo, como se não houvesse amanhã. Uma paixão intensa que nos marca profundamente e que deixa dolorosas marcas quando se extingue...
Outras vezes vem aos poucos, sorrateiramente, como uma brisa que se vai instalando aos poucos nos nossos sentido... Como o principezinho conquistou a raposa, um passo de cada vez, cada dia um bocadinho mais próximo, até que a raposa deu por si a desejar que o principezinho chegasse depressa, a ansiar pela sua companhia...Começou com aquele sorriso? Com aquele momento? Quando demos as mãos sem saber muito bem o que é que estava a acontecer? Ou quando nos apercebemos do que sentíamos, do quanto queríamos ficar juntos?

Duas formas de começar algo novo... Duas formas de viver um entrelaçar de vidas e sonhos...Qual será mais forte? Qual dessas pessoas penetrará mais totalmente no nosso coração?

1 comment:

Anonymous said...

Se temos pena do passado já ser passado... é porque o passado foi bem passado e não o podíamos ter passado de outra forma... não no mesmo contexto... porque aquele contexto fez-nos passar o passado da forma que o passamos e outro contexto não iria deixar as marcas para ser recordado...

Ah... já agora...
- Por favor... desenha-me uma ovelha!
- O quê?
- Desenha-me uma ovelha...
(...)
- Mas... o que é que andas por aqui a fazer?
E ele voltou a repetir, muito de mansinho, como se se tratasse de uma coisa muito sério:
- Por favor... desenha-me uma ovelha...
(...) disse ao menino que não sabia desenhar. Respondeu-me:
- Não faz mal. Desenha-me uma ovelha...
(...)
- Isto é a caixa. A Ovelha que tu queres está lá dentro.